Você sabe quais são as normas sanitárias para restaurantes?

As empresas do setor de alimentos precisam seguir certos padrões de higiene para garantir a qualidade de seus produtos e o manuseio adequado dos alimentos. Esses padrões se aplicam não apenas a restaurantes que recebem os clientes, mas também a restaurantes que oferecem serviço de entrega. Portanto, se você é proprietário de um restaurante, independentemente da natureza do serviço, entenda quais são os padrões de higiene que seu estabelecimento deve cumprir para não encontrar problemas de inspeção.

Em âmbito nacional, o órgão que fiscaliza o setor de alimentos é a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas o município também conta com um órgão municipal de fiscalização para garantir as condições higiênicas dos alimentos preparados e do ambiente onde são produzidos e vendidos.


Conheça um pouco mais sobre cada uma dessas normas: 

Funcionamento: essa pode ser a mais básica delas, mas é o exemplo perfeito de como as normas sanitárias começam já no processo de abertura de um novo restaurante. Nesta etapa, o órgão fiscalizador pode decidir pela liberação de funcionamento por meio da concessão de licenciamento e autorização de atividades ou mesmo pelo encerramento das atividades, caso as regras não estejam sendo cumpridas.


Área de trabalho: certamente, a cozinha é o espaço com a maior presença de alimentos, por isso é preciso seguir uma série de cuidados para que o ambiente esteja sempre limpo e em condições salubres de trabalho. Para isso, é importante seguir algumas regras como manter uma boa ventilação e iluminação; impedir entrada de insetos, inclusive aplicando veneno quando necessário, com a ajuda de uma empresa especializada; não guardar alimentos próximos de produtos de limpeza e contar com uma rede de esgoto ou fossa séptica.


Banheiros: devem ficar longe do local onde os alimentos são armazenados e preparados. Além disso, devem estar sempre limpos, organizados e equipados com papel higiênico, sabonete, lixeira e papel toalha para secar as mãos.


Lixo: todas as lixeiras devem ter tampa e pedal para evitar que o manipulador do alimento tenha contato com o lixo. A norma também indica que essas lixeiras devem ser de um material fácil de limpar e estar sempre revestidas com sacos simples de retirar para serem bem fechados e posteriormente descartados.

Atenção com as sobras de alimentos! Elas devem ser descartadas e acondicionadas em sacos próprios e resistentes, ficando longe das dependências da cozinha para evitar riscos de proliferação de insetos e contaminação.

 

Equipamentos: todos os equipamentos utilizados na manipulação dos alimentos devem estar, além de limpos, em boas condições gerais de uso. Isso inclui a utilização de uniformes, equipamentos de proteção e cuidados do próprio manipulador de alimentos, como cabelos presos e cobertos; troca diária de uniforme; unhas curtas e sem esmalte; não usar adereços como anéis, colares, pulseiras e relógios; não fumar, tossir, espirrar ou mexer em dinheiro durante o preparo dos alimentos.


Armazenamento: outro ponto de atenção fundamental é o armazenamento dos alimentos para sua melhor conservação e preservação. Aqueles que precisam ficar expostos, devem ser protegidos para que não sejam contaminados. Também é importante ficar atento ao prazo de validade dos produtos e armazenar em recipientes adequados os alimentos que tenham sido abertos e não utilizados em sua totalidade.

Transporte de alimentos: por fim, alimentos transportados precisam ser armazenados em vasilhames bem fechados e identificados com nome, data de preparo e validade. Durante o deslocamento o veículo deve estar sempre limpo e os alimentos precisam ser mantidos em caixas térmicas até chegar ao seu destino.